Este fim de semana fui para Cinfães... Como é normal por essas aldeias pelo país fora, a hospitalidade é imagem de marca. Logo no primeiro dia, o sr. Serafim ofereceu uns copinhos de bagaço com mel logo pela manhã. Um pouco retinente lá aceitei para não criar mau ambiente, visto não gostar nem um pouquinho de bagaço. No entanto aquela estava particularmente boa. Soube-me bem. Isso deixou-me a pensar...
Por todo o lado ouvem-se críticas, que antigamente (e ainda hoje) nas aldeias era a loucura total... As pessoas bebiam logo o seu copito de bagaço pela manhã, o tinto era uma constante nas mesas, etc. etc. Agora pergunto, o que é mais degrandante: esses comportamentos ou os comportamentos actuais? A qualquer lado que se vá, depois de uma certa hora, vê-se toda a gente com um copito na mão... e figuras absolutamente inacreditáveis (para ser simpático). Em todo o lado vê-se pessoas a beber, por beber. Beber para ficar bêbadas porque pelos vistos é da única maneira que conseguem divertir-se. Quem não bebe, não é fixe... Então toca a beber, mesmo que o liquido dentro do copo, saiba à pior coisa do mundo. Por todo o lado há os garanhões olha só para mim... vê como consigo aguentar a bebida... sou mesmo fixe... Dos gunas nem falo... Para eles já é um ritual. Já pouca gente bebe por gostar do que está no copo, apesar da maior parte defender que não, e que realmente a mixórdia que lhe puseram à frente até é uma iguaria dos Deuses...
Qual é o mais degradante?
Devaneios... Nada mais...
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