" - Senhoras e senhores, meninos e meninas, preparem-se! Vai-se dar início a mais um monumental espectáculo do circo!" e a música animada toca um pouco.
" - Apreciem! O nosso circo é especial! Apenas temos um artista! Não desanimem! É o melhor do mundo e faz todos números!"
Entra a música dos palhaços e juntamente com ela aparece na arena o artista! E lá vai ele pulando e fazendo patetices contagiando a plateia que ri!
" - Gostaram! Foi só o início! Preparem-se para o próximo número! Vitorini irá agora andar naquela corda que vêm dez metros acima das vossas cabeças! Peço silêncio! Não há rede de protecção! Vitorini tem de concentrar-se!"
No cimo lá aparece Vitorini vestido naquela licra justinha e colorida. Traz uma enorme bara e um mono-ciclo. Todos olham atentamente. Um outro desvia o olhar. Lentamente Vitorini começa a pedalar na corda bamba. " - oooohhh" grita a plateia. Vitorini parecia que ia desiquilibrar-se mas lá ganha à gravidade e chega ao outro lado!
" - Uma salva de palmas! Eu não disse que o artista era o melhor! Não parem as palmas! O mágico Vitorini está prestes a entrar"
Desta vez é uma música ambiente que entra cena e Vitorini lá vai entretendo a plateia com as suas cartas, fugas de correntes, aros quebrados e todas as magiquices.
O narrador desta vez não entra. Uma gaiola enorme sai do tecto, a varinha transforma-se em chicote e a mesa em cadeira! Entram os leões! A multidão gela. Vitorini tem a cabeça dentro da boca do mais possante animal daquela jaula! Tudo corre bem!
" - Palmas! Palmas! Vitorini merece!" - anuncia a voz para dar tempo a Vitorini de se mudar.
E de repente lá entra de novo a correr vestido de palhaço fazendo rir de novo toda a gente. Pelo meio pega nuns cones e numas bolas e começa malabarismo! Que arte como está tudo equilibrado!
"- E agora mais uma bola! Vitorini irá manter no ar seis bolas caros espectodores!"
Entra mais uma bola para o malabarismo... Vitorini não consegue equilibrar e caem todas ao chão! Bolas! Confiante pega de nova nelas e mais uma tentativa! Desta feita mantêm-se todas no ar e o público aplaude ao rubro!
"- Senhoras e senhores, meninos e meninos, e agora o número mais perigoso! Vitorini com a sua assitente irá efectuar um número de trapezismo a quinze metros do chão! Sem protecções!"
No alto Vitorini e sua assistante vão tomando balanço e vão trocando de balancé entre si enquanto o público permanece estático! Vai terminar o número! Vitorini ganha lanço para fazer três mortais e depois agarrar-se à sua companheira que o apanhará na hora certa. O momento aproxima-se... Um mortal, dois mortais, três mortais, a assistente estende as mãos..... Vitorini não agarra e a assistente não o apanha! Vitorini jaz numa poça de sangue no centro da arena. O silêncio impera!
A vida é um circo!
Devaneios... Nada mais...
terça-feira, setembro 19, 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
Página de um diário esquecido
Faz precisamente hoje um mês que resolvi rapar a barba e o cabelo. Não mais esquecerei esse dia. Ainda te lembras? Ainda me lembro? Basta folhear algumas páginas para que tudo faça "sentido". Todos os anos havia aquele ritual, não interessa se era por um fim de semana, por uma semana, por quinze dias ou mesmo por um mês. Todos os anos a malta reunia-se e assim que os dias eram mais longos que a noite alguém dava o toque a reunir a malta e lá se alugava o casebre do costume e os seis do costume lá se encontravam. Nunca eramos seis. Havia sempre "intrusos". Todos os anos havia sempre alguém novo. Esses dias eram sagrados. Eram o elo que ligava os tempos loucos da adolescência e juventude às preocupações e stresses da vida adulta. Confesso que houve anos em que fui algo contrariado, aliás todos devem ter experimentado o mesmo sentimento, no entanto assim que passavam os cinco primeiros minutos naquela casa tudo se compunha e o bom humor imperava... Era uma casa mística... O portal principal escondia um carreiro que serpenteva entre os jardins cerca de cinquenta metros até que terminava num largo estacionamento mesmo em frente à porta principal da casa. No piso térreo apenas havia uma cozinha algo tacanha e uma ampla sala com umas portadas a todo o comprimento que davam para as traseiras. E aqui residia a maior parte do encanto daquele lugar: naquelas traseiras aparecia um amplo jardim relvado salpicado com umas quantas árvores e arbustos. No final, uma falésia onde se via o rio a nascer entre uns quantos calhaus e a crescer pelas verdejantes margens. Este ano o elemento estranho foi Graciosa...Quando me disseram que ia não gostei... apesar de não a conhecer... não gosto do nome... Formei logo na altura uma opinião que estaria bem longe da realidade. A realidade é que quando ela entrou nessa casa à coisa de três meses não consegui tirar os olhos dela. Estava completamente hipnotizado. Ainda hoje tento explicar tal comportamento tão primitivo. Eu não sou assim. Acima de tudo a racionalidade! Era amiga da Rita. Depois das apresentações feitas não mais paramos o conhecimento nesse dia. Aliás, o dia
terminou no dia seguinte na confeitaria da esquina enquanto os restantes seis dormiam profundamente. Foi uma semana inesquecivel! Se houvesse um eu feminino seria aquele ser. Combinamos às escondidas que dentro de quinze dias voltariamos aquela casa. Como custaram passar esses quinze dias... Quando finalmente terminaram, corri para lá. Havia sido primeiro a chegar... O tempo passava... e Graciosa teimava em não chegar... Deitado no sofá da sala espreitva para o jardim, iluminado pela lua. Só eu tinha as chaves da porta principal. O usual era entrar por estas portadas. De quando em quando lá me levantava espreitava pelas portadas entreabertas. Adormeci... e acordei... de um sonho ou para a vida... Não sei... Peguei na máquina e rapei o cabelo. A lâmina encarregou-se da barba. Fechei tudo e voltei à confusão da cidade. Era uma confusão mais suportável! E agora cá estou eu... De novo de volta a esta casa. Junto à falésia a ver o rio nascer... Graciosa já não tinha graça! Era apenas ociosa! Já não se morre por amor! Nem sequer está na moda!
terminou no dia seguinte na confeitaria da esquina enquanto os restantes seis dormiam profundamente. Foi uma semana inesquecivel! Se houvesse um eu feminino seria aquele ser. Combinamos às escondidas que dentro de quinze dias voltariamos aquela casa. Como custaram passar esses quinze dias... Quando finalmente terminaram, corri para lá. Havia sido primeiro a chegar... O tempo passava... e Graciosa teimava em não chegar... Deitado no sofá da sala espreitva para o jardim, iluminado pela lua. Só eu tinha as chaves da porta principal. O usual era entrar por estas portadas. De quando em quando lá me levantava espreitava pelas portadas entreabertas. Adormeci... e acordei... de um sonho ou para a vida... Não sei... Peguei na máquina e rapei o cabelo. A lâmina encarregou-se da barba. Fechei tudo e voltei à confusão da cidade. Era uma confusão mais suportável! E agora cá estou eu... De novo de volta a esta casa. Junto à falésia a ver o rio nascer... Graciosa já não tinha graça! Era apenas ociosa! Já não se morre por amor! Nem sequer está na moda!
quarta-feira, setembro 06, 2006
Help
Comecei a fazer uma antologia dos poemas da minha vida reunidos com os que mais gosto. Não é preciso ser "famoso" para fazer uma coisa destas! Ajuda-me a encontrar mais. Envia-me os teus preferidos!
Comida
Gosto da comida com sabores intensos. Obviamente há sabores que não suporto como couve ou grelos. Marisco é bom... mas será de confiança? Não será daquele que me irá mandar para o hospital com uma qualquer coisa dificil de pronunciar? A maionese sabe bem mas é preciso ter cuidado para não estar estragada. O peixe é melhor fresco do que congelado. É pena as tripas à moda do porto serem feitas com dobrada de vitela. Gosto incondicionalmente de francesinhas! Não interessa se engorda ou faz mal! Há tanta comida tão boa e tanta intragável. As pessoas são como a comida. Alimenta a tua mente!
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Parece que tem havido pouco sobre o que escrever...
De regresso em breve num blog perto de si...
De regresso em breve num blog perto de si...
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