Devaneios... Nada mais...
sexta-feira, dezembro 12, 2003
O cromossoma 23
Tal como Ega Moniz, venho aqui com uma corda ao pescoço penitenciar-me... Alguns "posts" atrás disse que os homens eram iguais às mulheres... Como estava enganado... Aquela perninha a mais que as mulheres têm no cromossoma 23 fazem uma diferença monumental... E cheguei a uma conclusão... É impossível os sexos entenderem-se... As mulheres são mesmo de Vénus e os homens de Marte... E não vale a pena sequer tentar... Também não vale a pena... É mais divertido assim. :P Por isso celebremos as diferenças com um sorriso e descobramos o terreno inóspito alegremente. :)
segunda-feira, dezembro 08, 2003
Palavra de apreço...
Quero agradecer aos meus companheiros bloguistas, por não introduzirem lixo neste magnífico blog. De facto a qualidade actual está realmente alta e sei que é díficil igualar a magnificiencia dos post mais recentes. Assim, aqui fica a minha palavra de apreço por tal acto altruísta.
sexta-feira, dezembro 05, 2003
O estranho bicho...
Saudações companheiros terráqueos...
Hoje estava a procura de um tema qualquer para por aqui qualquer coisa. Farto de deambular pela busca de um assunto para falar, resolvi pedi ajuda. Foi então que uma amiga disse-me que não percebia os homens e que devia escrever sobre isso. Sendo assim aqui vão as minhas teorias...
É muito simples perceber os homens. Porém é preciso partir de um pressuposto. Não existem homens e mulheres. Existem pessoas. O que tens de compreender é cada pessoa como um indivíduo único e diferente. Precisas de compreender os seus medos, as suas conquistas, os seus fracassos, as suas vitórias, os seus erros, os seus sonhos, os seus pesadelos... Depois é preciso pensar que essa pessoa (não homem) pensa o que queres que ela pense e não o que achas que pensa. Usualmente tudo aquilo que parece, é... Uma coisa que também ajuda a perceber, mas que teoricamente é mais difícil de saber, é o ambiente sócio-cultural em que cada indivíduo se desenvolveu. Aqui conta muito a educação, os amigos de criança, os pais, etc. Com isto tudo tem-se quase uma radiografia da personalidade da pessoa. Mas então, perguntas tu, não há diferença entre homens e mulheres? Claro que sim... os homens brincam com carros, as mulheres com bonecas, os homens jogam "à bola", as mulheres fazem o que chamo de "derivados da aeróbica"... e mesmo isto não é linear... A diferença então é que os homens sentem-se atraídos por mulheres, e as mulheres atraídas por homens (tirandos os homosexuais e lésbicas, claro)... Essa treta dos esterótipos que as mulheres é que têm sensibilidade e bom senso, que os homens pôem a comida na mesa e por aí fora, já passou. Os que continuam a dizer isso é só da boca para fora, e são os subjugados mais facilmente. Dito assim até parece simples... E agora? o q é mais fácil compreender? homens? ou pessoas? Digo mais uma vez que acho que normalmente o que parece, é... e a partir daí, "seja o que Deus quiser". Às vezes enganamo-nos, outras nem por isso... C'est la vie...
"Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem 'Por quê?' Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo 'Por que não?." -- Geroge Bernard Shaw
Hoje estava a procura de um tema qualquer para por aqui qualquer coisa. Farto de deambular pela busca de um assunto para falar, resolvi pedi ajuda. Foi então que uma amiga disse-me que não percebia os homens e que devia escrever sobre isso. Sendo assim aqui vão as minhas teorias...
É muito simples perceber os homens. Porém é preciso partir de um pressuposto. Não existem homens e mulheres. Existem pessoas. O que tens de compreender é cada pessoa como um indivíduo único e diferente. Precisas de compreender os seus medos, as suas conquistas, os seus fracassos, as suas vitórias, os seus erros, os seus sonhos, os seus pesadelos... Depois é preciso pensar que essa pessoa (não homem) pensa o que queres que ela pense e não o que achas que pensa. Usualmente tudo aquilo que parece, é... Uma coisa que também ajuda a perceber, mas que teoricamente é mais difícil de saber, é o ambiente sócio-cultural em que cada indivíduo se desenvolveu. Aqui conta muito a educação, os amigos de criança, os pais, etc. Com isto tudo tem-se quase uma radiografia da personalidade da pessoa. Mas então, perguntas tu, não há diferença entre homens e mulheres? Claro que sim... os homens brincam com carros, as mulheres com bonecas, os homens jogam "à bola", as mulheres fazem o que chamo de "derivados da aeróbica"... e mesmo isto não é linear... A diferença então é que os homens sentem-se atraídos por mulheres, e as mulheres atraídas por homens (tirandos os homosexuais e lésbicas, claro)... Essa treta dos esterótipos que as mulheres é que têm sensibilidade e bom senso, que os homens pôem a comida na mesa e por aí fora, já passou. Os que continuam a dizer isso é só da boca para fora, e são os subjugados mais facilmente. Dito assim até parece simples... E agora? o q é mais fácil compreender? homens? ou pessoas? Digo mais uma vez que acho que normalmente o que parece, é... e a partir daí, "seja o que Deus quiser". Às vezes enganamo-nos, outras nem por isso... C'est la vie...
"Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem 'Por quê?' Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo 'Por que não?." -- Geroge Bernard Shaw
quinta-feira, dezembro 04, 2003
O dia a dia à lupa...
Antes de mais quero dizer que há pessoas que devem ser autenticos génios incompreendidos... Por exemplo, quem se lembrou da célebre expressão "mente sã em corpo são" era brilhante... Até à altura o que se pensava? Bem... ou tenho uma mente sã ou tenho um corpo são... As duas é que não... É contra-natura... Ou pensavam: se cultivar a mente, não posso dar atenção ao corpo... "Deus" só nos deu algumas qualidades e se tentar aperfeiçoar as duas uma delas ser¡a descuidada e acabaria por ser posta de parte... Como essa há outras frases que fariam inveja a La Palice... mas isso não é o que me traz aqui hoje...
Um dia destes fui jantar com a minha amiga Regina à mais recente superestrada do consumismo da área do Porto - o Parque Nascente (mais conhecido pelo shopping de Rio Tinto). A conversa estava muito interessante até que vejo aproximar-se uma senhora de muitos quilos, com uma bata verde e branca a dizer SóLimpa de walkie tokkie na mão... O meu dia passou todo à frente dos olhos... Será que deixei cair algum papel no chão e ela vinha agora fazer-me pagar esse acto incivilizado? Não... Veio "expulsar-nos" do shopping... tinham de fechar (por um lado até foi melhor assim... mais humano e mais delicado do que aquelas vozes estridentes vindas do nada que anunciam: "informamos os nossos clientes que o estabelicimento está a encerrar. Por favor saiam com a máxima brevidade"). Mas ser "expulso" de um shopping... que degradante... mas isso nem foi o pior... o pior foi que esse acto cortou uma saborosa conversa... E agora, de repente, lembrei-me que entre inúmeros temas falamos de psicologia... do seu interesse, validade, etc. E da psicologia lembrei-me do workshop sobre liderança que fiz, de uns tipos de líder que existem e de como isso está presente no nosso quotidiano. Existem três tipos de líder segundo um trabalho de Kurt Lewin: o autocrático, ou seja aquele que diz quero posso e mando, que faz tudo segundo a sua vontade. Existe o laisser-faire, o deixa rolar, que se limita a observar o que se passa e deixar que as coisas se desenrolem sem tomar medidas, intervindo só quando é solicitado inequivocamente. E o terceiro tipo: o democrático, aquele que tenta dialogar com o grupo, chegar a um consenso, saber o que se passa, etc. Imagino que neste momento deves estar a pensar: mas o que raio queres dizer com isso? e o que interessa? Muito bem... aqui vai a grande bomba... Depois de pensar nisto, vi que no meu dia a dia, eu próprio adopto caracteristicas desses tipos de liderança, obviamente adaptadas para o contexto da vida diária e não no da gestão de grupos. A parte do autocrático acho que não faz muito o meu estilo... não tenho jeito para isso mas acerca dos outros dois: o democrático e o laisser-faire... Apercebi-me que normalmente tento dar-me bem com as pessoas à minha volta, dialogar com elas, partilhar ideias, ter discussões, etc. ( a parte do democrático obviamente...) e quando acho que as pessoas deixam de merecer confiança, ou simplesmente "não estou para aturá-las" passo para o laisser-faire, ou seja deixa-las a pensar e falar sozinhas e a fazerem o que querem sem me importar com isso. E foi isto que achei interessante... como uma coisa que alguém escreveu há uns poucos de anos atrás se pode aplicar tão bem ao comportamento das pessoas à nossa volta, e como afinal a psicologia não é um bicho de sete cabeças sem interesse nenhum como tantas pessoas o fazem crer.
Vamos aprender com os nossos erros passados e actuais para que estes não assobrem o nosso futuro :)
Um dia destes fui jantar com a minha amiga Regina à mais recente superestrada do consumismo da área do Porto - o Parque Nascente (mais conhecido pelo shopping de Rio Tinto). A conversa estava muito interessante até que vejo aproximar-se uma senhora de muitos quilos, com uma bata verde e branca a dizer SóLimpa de walkie tokkie na mão... O meu dia passou todo à frente dos olhos... Será que deixei cair algum papel no chão e ela vinha agora fazer-me pagar esse acto incivilizado? Não... Veio "expulsar-nos" do shopping... tinham de fechar (por um lado até foi melhor assim... mais humano e mais delicado do que aquelas vozes estridentes vindas do nada que anunciam: "informamos os nossos clientes que o estabelicimento está a encerrar. Por favor saiam com a máxima brevidade"). Mas ser "expulso" de um shopping... que degradante... mas isso nem foi o pior... o pior foi que esse acto cortou uma saborosa conversa... E agora, de repente, lembrei-me que entre inúmeros temas falamos de psicologia... do seu interesse, validade, etc. E da psicologia lembrei-me do workshop sobre liderança que fiz, de uns tipos de líder que existem e de como isso está presente no nosso quotidiano. Existem três tipos de líder segundo um trabalho de Kurt Lewin: o autocrático, ou seja aquele que diz quero posso e mando, que faz tudo segundo a sua vontade. Existe o laisser-faire, o deixa rolar, que se limita a observar o que se passa e deixar que as coisas se desenrolem sem tomar medidas, intervindo só quando é solicitado inequivocamente. E o terceiro tipo: o democrático, aquele que tenta dialogar com o grupo, chegar a um consenso, saber o que se passa, etc. Imagino que neste momento deves estar a pensar: mas o que raio queres dizer com isso? e o que interessa? Muito bem... aqui vai a grande bomba... Depois de pensar nisto, vi que no meu dia a dia, eu próprio adopto caracteristicas desses tipos de liderança, obviamente adaptadas para o contexto da vida diária e não no da gestão de grupos. A parte do autocrático acho que não faz muito o meu estilo... não tenho jeito para isso mas acerca dos outros dois: o democrático e o laisser-faire... Apercebi-me que normalmente tento dar-me bem com as pessoas à minha volta, dialogar com elas, partilhar ideias, ter discussões, etc. ( a parte do democrático obviamente...) e quando acho que as pessoas deixam de merecer confiança, ou simplesmente "não estou para aturá-las" passo para o laisser-faire, ou seja deixa-las a pensar e falar sozinhas e a fazerem o que querem sem me importar com isso. E foi isto que achei interessante... como uma coisa que alguém escreveu há uns poucos de anos atrás se pode aplicar tão bem ao comportamento das pessoas à nossa volta, e como afinal a psicologia não é um bicho de sete cabeças sem interesse nenhum como tantas pessoas o fazem crer.
Vamos aprender com os nossos erros passados e actuais para que estes não assobrem o nosso futuro :)
terça-feira, dezembro 02, 2003
O que faz o mundo girar...
O que faz o mundo girar? Os mais românticos não hesitam em dizer que é o amor, e vêm com as suas teorias importadas de "love conquers all", há os sonhadores, que dizem que o sonho comanda a vida, há quem diga que é o poder... MENTIRA. Estão todos enganados... A coisa mais importante é a força de vontade... Sem isso nada seria possível. Porém também não sou ingénuo suficiente para levar à letra a máxima popular de "querer é poder". Muitas vezes é importante, mas não suficiente. E tudo isto porquê? Ontem acordei e pensei: "Quero deixar de fumar..." e isto deixou-me a pensar... Já tinha decidido isso antes, inclusivamente ter traçado uma meta que se não tivesse deixado esse vício até terminar o curso, essa seria a data limite (porque também já havia pensado que poderia haver situações ou acontecimentos que precipitassem o antecipamento dessa data). Foi então que percebi que estava apenas a enganar-me a mim próprio... na realidade nunca tinha de facto querido deixar o vício, e disse para mim, é hoje que isso vai acontecer... Claro que não radicalmente, porque sei que é impossível mas com pequenos passos.
E foi assim que percebi... Uma das qualidades mais importantes do Homem é querer e ter força de vontade. Sem isso, o mundo não tinha girado, Gaudi, Einstein, Van Gogh, Vasco da Gama, entre muitos outros não teriam passado da mera mediocridade e não teriam atingido a admiração que hoje o planeta lhes dispensa. Por isso cuidado... nem sempre "Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce"... o Homem também tem de querer muito.
E foi assim que percebi... Uma das qualidades mais importantes do Homem é querer e ter força de vontade. Sem isso, o mundo não tinha girado, Gaudi, Einstein, Van Gogh, Vasco da Gama, entre muitos outros não teriam passado da mera mediocridade e não teriam atingido a admiração que hoje o planeta lhes dispensa. Por isso cuidado... nem sempre "Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce"... o Homem também tem de querer muito.
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